quarta-feira, 22 de julho de 2009

Uma introdução (parte I)

Bom, vou começar explicando qual é o objetivo que me levou a colocar mais um blog na internet que já está, a final de contas, cheia de blogs que ninguém lê.

Esse aqui vai ser diferente? Será ele cheio de leitores, mantido com carinho pelo proprietário (leia-se não abandonado daqui a 4 semanas) e seguido por dezenas de seguidores fiéis?

A resposta é que eu não sei, mas desconfio que só meia dúzia de amigos ou conhecidos vão ler e é provável que eu o abandone antes mesmo de cumprir a proposta inicial (não tenho a menor ilusão de que ficarei firme na proposta inicial, isso já ia ser demais mesmo que ele dure).

Ainda assim o estou escrevendo e você deve estar se perguntando porque. Então sem mais enrolação posso adiantar a motivação primária: cansei de entupir o e-mail dos outros. Tenho essa tendência de escrever e-mail longos demais e que ninguém acaba lendo porque, encaremos, e-mail virou uma forma de comunicação dirigida a mensagens curtas, objetivas, quase um SMS de luxo. Qualquer e-mail que passe de quatro parágrafos é deixado “para ler depois” (duvido que você chegasse até este ponto do texto se isso fosse um e-mail). Com um blog posso escrever a vontade e quem chegar até aqui já chega mais preparado para passar pelo menos 5 minutos lendo.

A motivação secundária é a seguinte, sou velho (dentro de uma definição adolescente de velho), tenho uma campanha “em andamento” (leia-se temporariamente parada) de quase 20 anos de D&D cujo sistema em uso é o D&D original e mesmo assim resolvi comprar a 4 edição do D&D, essa mesma que muitos jogadores old-school andam dizendo que é “não-RPG”, “não-D&D” e coisas do tipo.

Bom, como sou um cara convicto de que as pessoas passam 90% do tempo falando sem saber (que não passa de uma reafirmação da Lei de Sturgeon [em port. aqui]) então resolvi sair do bando e ler os tais livros para dar uma opinião informada de um jogador que (1) tem e leu todas as edições do D&D (pelo menos o trio básico de cada uma) e (2) não conhece poucos sistemas e ambientações de RPG (muitos deles velhos, mas alguns novos também).

A minha idéia agora é ir lendo os livros da 4 edição do D&D, começando pelo “Players Handbook” (comprei os livros em inglês e usarei muitos termos assim, deixando a tradução para os profissionais quando não souber o termo escolhido, nesse caso é o “Livro do Jogador”).

Vou começar falando um pouco de como entrei nessa história de RPG, o que ainda jogo e o que já joguei, só para dar a todos uma chance de perceber para que lado minhas opiniões vão tender. Pretendo fazer isso na próxima postagem.

AVISO: se você não sabe o que é D&D, nem RPG, tem muito pouca chance do que o que venha a seguir seja de interesse. Talvez os próximos posts sirvam de exemplo de como o RPG é um joguinho inofensivo e muito distante da “religião” que as pessoas que não conhecem imaginam, mas isso é tudo.

2 comentários:

  1. Grande Mathias, boa idéia essa! O conteúdo pode e deve ser ampliado (só falar em D&D acho que nem você aguenta). Parabéns pela iniciatica. Um abraço.
    Marafon

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  2. Legual que vc esta lendo outra edição que pode ser boa ou ruim sei lá. Mas qdo vou voltar a interpretar o Leonidas (pode ser em qquer edição) estou com saudades.

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